Pagar o condomínio é uma coisa que ninguém gosta, mas que é absolutamente necessária (e obrigatória) para manter o edifício em boas condições. Mas afinal, de onde vem esse valor e como ele é calculado? Vem que a gente te explica neste post!
Taxa de condomínio: como ela é definida?
Por definição, um condomínio é um espaço que pertence a mais de uma pessoa. E como esse espaço tem custos recorrentes para continuar funcionando de um jeito adequado, ele também precisa de dinheiro recorrente, certo?
O valor do condomínio depende da soma das despesas cotidianas, (como a folha de pagamento e a compra de produtos de limpeza), despesas extraordinárias (pontuais, como pintura de fachada ou reforma de área comum) e fundo de reserva (tipo uma poupança).
Para haver uma divisão justa, essas despesas são divididas de forma equitativa entre todos os condôminos donos daquele espaço. Então a taxa de condomínio é isso: a fração mensal que cada condômino deve pagar (obrigatoriamente) para manter aquele condomínio em pleno funcionamento.
A taxa de condomínio ainda pode variar a depender da região, do número de moradores e até mesmo das metragens de imóveis num mesmo condomínio (quando um apê maior paga mais).
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Ok, mas quem define a taxa de condomínio?
Anualmente, tem reuniões específicas com síndicos, membros do conselho administrativo e moradores para dar uma olhada nas despesas dos 12 meses anteriores e planejar o orçamento para os 12 meses seguintes.
É nesse período que a próxima taxa de condomínio (que pode ser ajustada para cima ou para baixo) vai sendo definida e depois aprovada em votação.
Fração ideal ou fração por unidade (taxa fixa)? Entenda a divisão do pagamento
A taxa fixa é quando a taxa de condomínio é a mesma para todos os condôminos. Já a taxa de fração ideal é a taxa de condomínio proporcional ao tamanho de cada unidade, o que acontece quando um mesmo prédio tem vários tipos de planta.
Decidir qual desses dois tipos de cálculo vai ser empregado fica a cargo do próprio condomínio, através das assembleias de condôminos.
Os fatores que mais pesam na taxa de condomínio
Talvez você se surpreenda, mas não é a piscina ou o salão de festa que encarece o condomínio. A maior parte (cerca de 50%) do valor acaba sendo por conta da folha de pagamento dos funcionários. Uso de água e energia elétrica são os outros componentes que mais pesam. Todos fazem parte das despesas básicas do condomínio.
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Também vale prestar atenção no estado de conservação e na situação financeira do espaço. Se um condomínio está mal mantido (por exemplo: a fachada está pichada, elevadores vivem quebrando, o prédio tem uma dívida grande ou problemas com condôminos inadimplentes), e há chances de vir uma taxa mais alta no futuro para dar um jeito no cenário.
Condomínio caro pode ser diminuído?
Para baratear o condomínio, é preciso principalmente avaliar as despesas básicas e pensar em como diminuí-las. Dá para cogitar a implementação de uma portaria virtual, revisar contratos de prestadoras de serviços (como empresas de jardinagem, administradoras de imóveis, seguradoras) em busca de melhores cotações e até mesmo trocar o banco que emite o boleto para economizar um pouco nas taxas bancárias.
A terceirização dos serviços prestados no condomínio é uma discussão frequente. Quanto mais tempo os funcionários tem de casa, mais eles recebem mês a mês. Isso pode ser um fator positivo se pensarmos na segurança e na confiança de que bons serviços serão prestados. Porém, sim, o custo geralmente é maior do que em contratos menores ou até mesmo por diárias.
Muitos edifícios inclusive oferecem uma das unidades para quem ocupa o cargo de zelador e também pode haver debate se aluguel desse local faz ou não tanta diferença na hora de fechar as contas.
Mais uma vez: tudo isso é proposto, discutido e aprovado na assembleia de condomínio, ok? É dali que sai o reajuste da taxa condominial.
Então se você quer saber se é possível baratear a taxa de condomínio, não tem jeito: vai precisar arregaçar as mangas, frequentar esses espaços e se inteirar de tudo. Quem sabe não é você a pessoa certa para deixar o condomínio mais barato?
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Assim como o IPTU, a taxa de condomínio é um custo fixo que você vai ter para manter seu apartamento e que deve prever no orçamento antes de comprar um imóvel novo.
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