Você sabe quais são os golpes mais comuns hoje em dia? Estar por dentro dos tipos de golpes é fundamental para saber como combatê-los. Afinal, com a internet, os golpistas utilizam táticas cada vez mais “sofisticadas” para persuadir as vítimas.
Apenas para você ter uma ideia, segundo um levantamento do Serasa Experian, a cada 7 segundos, uma tentativa de fraude é registrada no Brasil. O principal alvo dos criminosos é a categoria de bancos e cartões, com mais de 181.739 casos denunciados.
Então, nada melhor do que saber como garantir a sua segurança, não é mesmo? Neste artigo, vamos apresentar os principais tipos de golpes e fraudes + dicas para se proteger. Boa leitura!
Confira os 7 tipos de golpes mais comuns
Os golpes mais relatados vão desde o boleto falso e o marketing multinível até o falso pagamento e a clonagem do WhatsApp. Veja, a seguir, a lista dos 7 golpes mais comuns!
1- Golpe do WhatsApp
O WhatsApp é um dos canais favoritos dos cibercriminosos. Os principais tipos de golpe no aplicativo são a clonagem e o novo número:
- Clonagem: o golpista tenta clonar a conta de WhatsApp da vítima, tentando obter o código de 6 dígitos enviado à ela por mensagem de texto. Para isso, entra em contato pelo aplicativo se passando por atendente de suporte técnico ou do setor de cobranças;
- Novo número: ocorre quando o golpista possui os números dos contatos da vítima e cria uma nova conta no WhatsApp. Seu objetivo é se apropriar da identidade da vítima para pedir dinheiro para amigos e pessoas próximas, afirmando ter trocado de número.
2- Golpe do Pix
As facilidades proporcionadas pelo PIX fez com que essa forma de pagamento se tornasse um alvo do interesse dos criminosos. Apenas para você ter uma ideia, até junho de 2022, foram bloqueadas mais de 424 mil tentativas de golpe envolvendo o PIX. Os dados são de um levantamento da empresa de segurança Psafe.
No golpe do PIX, os criminosos induzem as vítimas a clicar em links maliciosos enviados por e-mail, mensagens de texto ou outros canais. Na sequência, eles podem roubar dados pessoais, invadir contas nas redes sociais e/ou instalar um programa de malware na máquina para coletar informações bancárias.
Geralmente, os cibercriminosos se passam por empresas ou familiares da vítima para solicitar transferências em dinheiro via PIX, utilizando ferramentas como e-mail e WhatsApp.
3- Golpe do boleto falso
O boleto é um dos principais meios de pagamento no Brasil, ficando atrás somente do PIX em quantidade de transações. Com a grande circulação de boletos na economia, criminosos vêm se aproveitando da desatenção para aplicar golpes. É o chamado golpe do boleto falso.
De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), esse tipo de fraude cresceu 45% no Brasil entre 2020 e 2021. Nesse golpe, o criminoso envia um boleto fraudulento à vítima por e-mail ou por outros canais, se passando por uma empresa.
Para soar convincente, o documento contém todos os dados pessoais da vítima e imita a identidade visual e demais características dos boletos originais. Assim, se a pessoa pagar o boleto adulterado, o valor é então direcionado para a conta do golpista ao invés do credor real.
4- Golpe da falsa central de atendimento
No golpe da falsa central de atendimento, o fraudador aborda a vítima fingindo ser funcionário de um banco. Esse contato pode ocorrer via WhatsApp, ligação ou, mesmo, por e-mail.
O golpista, então, informa que a conta do cliente foi invadida, clonada ou apresentou outro problema. Na sequência, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima como:
- CPF;
- endereço;
- senhas;
- códigos CVV (código de segurança que fica atrás do cartão de crédito).
Com essas informações em mãos, o fraudador consegue abrir contas em nome da vítima e até fazer compras em lojas online. Nesse tipo de golpe, também é comum que o criminoso peça para que a vítima ligue na central do banco, mas ele continua na linha para fazer a simulação do atendimento na central e solicitar informações sigilosas.
5- Golpe do marketing multinível
Entre os tipos de golpes mais comuns internet temos o marketing multinível. Ele funciona do seguinte modo: o criminoso entra em contato com a vítima nas redes sociais ou por WhatsApp e faz uma proposta tentadora: ela deposita um valor para ganhar o dobro ou até mais depois.
Inclusive, a vítima é aconselhada a convidar outras pessoas a participar, daí a semelhança com os esquemas de pirâmides financeiras. A pessoa enganada acaba fazendo o depósito e até recebe alguns valores, uma estratégia do golpista para estimular novos depósitos.
Mas, com o tempo, os valores exigidos são ainda mais elevados, a vítima deixa de receber o pagamento e os criminosos simplesmente somem.
6- Golpe do falso pagamento
Você sabia que nem sempre o envio do comprovante significa que a outra pessoa realmente efetuou o pagamento? O golpe do falso pagamento é um exemplo.
Essa fraude pode ser feita de duas maneiras: o golpista agenda o pagamento, manda o comprovante e, após isso, cancela o agendamento. Ou, então, envia um comprovante de pagamento adulterado para a vítima acreditar que recebeu.
Em ambos os cenários, a pessoa acha que recebeu, mas quando vai checar a conta, percebe que o valor não entrou.
7- Phishing
O phishing é um crime no qual o golpista engana a vítima para que ela compartilhe dados pessoais e financeiros, como senhas ou número de cartão de crédito.
Para isso, a empresa falsa envia um e-mail ou mensagem de texto para a vítima, solicitando a confirmação de algumas informações e direcionando a pessoa para um site fraudulento.
Os sites de phishing imitam a identidade visual da empresa pelas quais estão fingindo ser, o que contribui para que a vítima siga todos os passos solicitados sem desconfiar. Dessa forma, os criminosos conseguem roubar dados confidenciais, acessar contas bancárias e até mesmo instalar um malware nos dispositivos.
Como se prevenir contra golpes na internet?
A informação é a chave para se proteger contra todos os tipos de golpe, sejam eles no ambiente físico ou digital. Por isso, garanta a sua segurança seguindo essas dicas:
- Nunca compartilhe senhas, nem as encaminhe por aplicativos, e-mails ou SMS;
- Não use informações pessoais como senha (ex: data de aniversário, número de CPF, etc.), nem números repetidos;
- Ative a autenticação em duas etapas em redes sociais, e-mail, aplicativos e sistemas operacionais;
- Caso receba um contato de um banco solicitando sua ligação para a Central de Atendimento, ligue de outro aparelho e jamais informe senhas;
- Fique atento aos links enviados por e-mail ou mensagens de texto e nunca clique em links desconhecidos;
- Avalie se o nome do remetente corresponde ao endereço de e-mail ou se existe algum erro de digitação;
- Desconfie de descontos ou propostas muito atrativas;
- Sempre verifique o nome do beneficiário, a data de vencimento e o valor antes de pagar um boleto, fazer um Pix ou transferência;
- Ao receber um boleto, analise o código de barras. Os três primeiros números devem trazer o código do banco que emitiu o boleto. Os últimos dígitos indicam o valor do pagamento;
- Se o boleto vier com o logotipo do banco falhado ou com erros de ortografia, não pague e entre em contato com a empresa.
Esperamos que você tenha gostado deste post e esteja mais seguro sobre o que fazer para não ser alvo dos tipos de golpes mais comuns atualmente.
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