As taxas de juros praticadas por bancos estiveram em queda ao longo de 2020, o que fomentou o mercado de financiamentos. Mas se você já tinha contraído crédito para comprar uma casa antes dessa tendência de queda, saiba que há como reduzir a taxa de juros do seu financiamento imobiliário. Ao longo deste texto, vamos explicar como é possível conseguir junto ao banco parcelas mais baratas para a sua operação de crédito.
Neste artigo, você vai encontrar:
- Afinal, como reduzir a taxa de juros do financiamento imobiliário?
- Como pedir a redução de juros do financiamento imobiliário?
- Como diminuir o valor das parcelas de um financiamento imobiliário?
- Como renegociar juros no financiamento imobiliário pelo SFI?
- Como fazer a amortização de seu financiamento imobiliário?
- O que fazer ao solicitar a amortização da dívida?
- Conte com uma assessoria de crédito para financiar melhor
- Afinal, como reduzir a taxa de juros do financiamento imobiliário?
- Como pedir a redução de juros do financiamento imobiliário?
- Como diminuir o valor das parcelas de um financiamento imobiliário?
- Como renegociar juros no financiamento imobiliário pelo SFI
- Como fazer a amortização de seu financiamento imobiliário?
- O que fazer ao solicitar a amortização da dívida?
- Conte com uma assessoria de crédito para financiar melhor
Afinal, como reduzir a taxa de juros do financiamento imobiliário?
Reduzir a taxa de juros do seu financiamento imobiliário é uma possibilidade atingível. Principalmente por causa da redução geral de juros que estamos vivenciando ao longo de 2020, estimulada pela diminuição da Taxa Selic. Tudo isso precisa ser negociado com a instituição financeira credora da dívida, mas a principal ferramenta para atingir tal redução é a portabilidade bancária.
A portabilidade bancária nada mais é que a transferência da sua dívida de um banco para outro banco. E por que ela é vantajosa? Porque o novo credor vai te oferecer, a depender da análise do seu perfil, juros mais condizentes com os percentuais atuais. Isso impacta no Custo Efetivo Total (CET) do seu financiamento, reduzindo-o.
Os números do Banco Central dão uma ideia de como a redução da taxa de juros pode ser atingida com a portabilidade: as taxas médias de financiamento imobiliários para pessoas físicas fecharam outubro de 2020 a 7,06% ao ano. Há apenas três anos, em outubro de 2017, essa mesma média era de 8,62% ao ano.
É importante lembrar que a comparação entre condições oferecidas pelos bancos deve sempre levar em conta o Custo Efetivo Total, e não a taxa de juros em si. Esse custo determina o real valor da operação, e é composto por juros, seguros obrigatórios, taxas administrativas e despesas pontuais, além dos índices de correção fixados (como a Taxa Referencial ou o IPCA).
Atenção: a portabilidade implica em algumas despesas pontuais. São elas: uma nova vistoria do imóvel (paga pelo devedor), eventuais taxas bancárias e custos para atualizações na matrícula do imóvel, feitas no Cartório de Registro de Imóveis.
Como pedir a redução de juros do financiamento imobiliário?
Para pedir a redução de juros do seu financiamento imobiliário, converse com seu banco e peça um desconto das taxas de juros. É possível que a instituição financeira ofereça alguma vantagem só com essa negociação direta. Mas para garantir as melhores taxas possíveis, é preciso recorrer à portabilidade do financiamento imobiliário.
Antes de realizar a portabilidade, é recomendado pedir ao seu banco atual alguns documentos referentes à operação de crédito. São eles: cópia do contrato, saldo devedor atual e a data da última prestação.
Depois disso, você deve procurar novos bancos credores em potencial, sempre atentando ao Custo Efetivo Total (CET) que eles oferecem – e não apenas à taxa de juros. Tente simular as parcelas da nova operação.
Uma vez escolhida a nova instituição credora, você deve comunicar a esse novo banco que deseja fazer a portabilidade. É ele quem vai avisar o banco anterior e solicitar todas as informações necessárias em seu nome.
O antigo banco credor, por sua vez, tem cinco dias úteis para apresentar uma contraproposta. Diante da possibilidade de perder o cliente, ele pode abaixar as taxas de juros a ponto de igualá-las (ou quase) às da outra instituição financeira.
Em entrevista ao Infomoney, o professor da Escola de Economia de São Paulo da FGV Alberto Azjental explicou que em 80% dos casos, o banco credor original consegue “segurar o cliente”. Mesmo ofertando taxas de juros imobiliários menores, a manutenção da dívida é vantajosa para essas instituições a longo prazo.
No entanto, se essa oferta ainda não foi suficiente para te convencer a não mudar, o processo de portabilidade continua. O novo banco credor vai quitar a dívida junto à instituição de crédito original. Essa instituição terá então dois dias úteis para concluir a portabilidade. Não é permitido ao banco simplesmente negá-la ao cliente.
Como diminuir o valor das parcelas de um financiamento imobiliário?
Diminuir o valor das parcelas de um financiamento imobiliário através da redução de juros não é a única estratégia possível. Você pode conseguir parcelas menores temporariamente negociando condições de pagamento com o banco credor. Se você passa por uma dificuldade financeira temporária, essa pode ser uma solução.
Dessa forma, o valor acumulado dessas parcelas reduzidas poderá ser acrescentado ao saldo devedor e pago posteriormente. Esse recurso tem sido oficialmente oferecido pela Caixa por causa da pandemia de Covid-19.
Tal banco aceita que seus clientes paguem 75% ou até 50% do valor das parcelas do financiamento, por seis ou três meses, respectivamente. Os valores não pagos serão acumulados e diluídos ao longo do prazo de financiamento.
Segundo Rafael Godoi, especialista em crédito imobiliário na Loft Cred, mesmo com poucas parcelas em atraso “você pode tentar negociar com o banco, se não chegou ao ponto de atrasar para levar a uma penhora (leilão do bem por inadimplência)”.
Você também pode recorrer ao FGTS para compor as prestações da operação. Os recursos do fundo podem preencher até 80% do valor das parcelas por um período de 12 meses consecutivos. Essa opção é possível para quem fez um financiamento pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e cumpre outros requisitos que permitem movimentar o FGTS (conheça quais são eles aqui).
Como renegociar juros no financiamento imobiliário pelo SFI
Existem dois tipos de financiamentos imobiliários. Os que são feitos dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), com taxas reguladas pelo governo, e os do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), cujas condições não têm parâmetros regulados e são estabelecidas entre bancos e clientes.
O Custo Efetivo Total de operações de crédito contraídas dentro do SFH é de 12% ao ano, no máximo, e esses financiamentos têm outras possibilidades vantajosas. Como a de movimentar recursos do FGTS para compor parcelas e também para amortizar parte do saldo devedor.
Por isso, uma boa ideia é renegociar juros no financiamento pelo SFI, transformando-o em um financiamento do SFH. Isso pode ser feito porque, até pouco tempo, só se enquadravam no SFH operações cujo valor do imóvel fosse de até R$ 950 mil. Esse valor subiu para em 2018 para R$ 1,5 milhão.
Assim, se você adquiriu um imóvel de R$1,2 milhão no final de 2017, o financiamento foi feito dentro do SFI. Mas hoje, ele poderia ser enquadrado no SFH. Para que isso aconteça, é preciso procurar um novo banco credor e dar início ao processo de portabilidade – cujas etapas e detalhes já foram explicadas neste artigo.
Como fazer a amortização de seu financiamento imobiliário?
Você viu que é possível reduzir a taxa de juros do financiamento imobiliário feito com a Caixa ou com outros bancos através da portabilidade. Mas você pode ainda diminuir a incidência de juros na operação ao fazer a amortização do financiamento imobiliário. Assim, ele é quitado de forma mais rápida e você não pagará tantos juros quanto os previstos para o prazo original.
Dá para amortizar parte do saldo devedor usando recursos do FGTS, se você tiver saldo disponível. Nesse caso, é preciso que seu financiamento seja feito pelo SFH. Ou seja: é uma alternativa válida para imóveis de até R$1,5 milhão.
Outra possibilidade é juntar dinheiro ao longo do tempo, com trabalhos extras ou um bom planejamento financeiro, aliado ao corte de despesas. Mas nesse caso, é preciso analisar o que vale mais a pena. Em vez de amortizar, você pode colocar esse dinheiro em um investimento que garanta maior rentabilidade, já que as taxas de juros para financiamentos estão baixas.
Verifique ainda se seus planos de juntar uma quantia para amortizar o financiamento não comprometem a formação de uma reserva de emergência. O recomendado é que essa reserva deve ser suficiente para o seu sustento por até seis meses.
O que fazer ao solicitar a amortização da dívida?
Amortizar um financiamento não é simplesmente pagar parcelas de forma adiantada. Ao amortizar, você pagará uma parte do seu saldo devedor. Já as prestações mensais são compostas por uma parcela desse saldo devedor somada aos juros que incidem sobre ele, além de taxas e seguros.
Para amortizar uma parte da sua dívida, você deve entrar em contato com o banco e acertar esse pagamento. O banco não pode simplesmente vetá-lo – ele é obrigado a aceitar esse pedido. Você também deverá escolher como a sua operação será reconfigurada dali em diante. As opções são:
- Diminuir o prazo de financiamento, mantendo as parcelas dentro do valor inicialmente planejado. Com isso, haverá menos juros no final da operação
- Diminuir o valor das parcelas mensais e manter o prazo de financiamento igual. Essa opção dá um “respiro” ao seu orçamento familiar
Conte com uma assessoria de crédito para financiar melhor
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Contamos com especialistas experientes em crédito imobiliário, que estarão à sua disposição para orientá-lo ao longo do processo. São eles que negociam as taxas da sua operação com os maiores bancos do país (ao mesmo tempo). Isso garante que você obtenha a melhor proposta disponível no mercado para o seu perfil.
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