O que é inflação e como ela afeta o seu bolso

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21 de dezembro de 2021

Autor Time Loft
Atualizado: 18 de setembro de 2023 7 min de leitura
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A inflação é uma palavra que assusta bastante gente, e com razão. Ainda mais em tempos nos quais os preços parecem não parar de aumentar. Mas o que é a inflação, exatamente? É possível evitá-la? O que acontece quando a inflação está muito alta – ou quando, por outro lado, os preços começam a cair? E o que ela significa para mim, que faço um financiamento imobiliário?

Nesse artigo, vamos te explicar o que é a inflação na economia, como ela funciona, de que formas ela afeta o cotidiano das pessoas e também como o financiamento imobiliário também é afetado por essa palavrinha tão presente no dia a dia. E, claro, vamos ver o que dá para fazer para se proteger contra as altas caso você financie um imóvel.

O que é inflação?

Para a gente entender o que é inflação (e deflação), vale começar de modo mais resumido: a inflação significa o aumento dos preços de categorias de bens e serviços importantes no dia a dia, de forma geral. São eles: alimentação, moradia, vestuário, transporte, saúde, despesas pessoais, educação e comunicação.

Se, por exemplo, durante um mês a inflação subiu 0,75%, é porque a média de todos esses preços subiu 0,75%. Porém, cada categoria pode variar: em 2021, por exemplo, a energia elétrica e os combustíveis subiram de forma mais agressiva, puxando para cima a inflação – mesmo que não necessariamente o resto dos preços tenha subido na mesma velocidade que esses dois “vilões”.

No Brasil, embora existam vários indicadores que ajudam a entender a variação de preços em escala nacional, o índice oficial da inflação no Brasil é o Índice de Preços para o Consumidor Amplo (IPCA). Ele é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) todo mês, somando os resultados de várias regiões metropolitanas espalhadas pelo país.

O que é deflação?

Já a deflação é o processo contrário: ela acontece quando os preços, em vez de subirem, caem. A deflação pode acontecer de forma pontual ou como resultado de uma recessão econômica. Apesar de a queda dos preços parecer boa para todo mundo, uma deflação persistente é um reflexo de que a economia está encolhendo – com empresas vendendo menos, exportações em baixa e/ou atividade industrial mais fraca. É um sinal ruim!

Agora que a gente viu o que é a inflação (e a deflação), é hora de entender o que faz a inflação ficar mais alta.

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Taxa de inflação elevada: o que isso significa

Apesar de a inflação ser um processo normal – quando ela está controlada, é um sinal de que a economia está crescendo de forma saudável -, a taxa da inflação pode ficar mais alta no curto prazo, gerando alguns probleminhas. Em especial, a sensação de aumento generalizado dos preços para a população, com o salário não sendo capaz de acompanhar as subidas mais fortes.

Algumas causas de uma taxa de inflação mais alta que o normal:

Maior demanda

Preços ficam mais altos quando a população está consumindo mais um determinado produto;

Aumento nos custos de produção

Quando fica mais caro produzir produtos e serviços que são importantes para a população – por aumento de impostos ou de fontes básicas para a economia (por exemplo, com a alta dos combustíveis e da energia elétrica em 2021, muitos produtos e serviços também encareceram porque dependem desses custos e tiveram que gastar mais com eles);

Diminuição da taxa de juros

Uma taxa de juros (como a gente vê na famosa Selic) mais baixa barateia o custo do crédito e de empréstimos, estimulando o consumo e a produção. Esse “aquecimento” da demanda também faz a inflação aumentar;

Emissão de papel-moeda

Quando o governo imprime mais dinheiro para pagar seus gastos, desequilibrando a relação entre dinheiro em circulação e a oferta;

Geralmente, uma forma de o governo conseguir controlar a inflação mais alta é aumentar a taxa de juros ou mantê-la estável em um patamar mais elevado, de forma a segurar a demanda por produtos e serviços de forma geral. Mas quando nem isso dá conta, com a inflação atingindo níveis muito altos, podemos chegar à situação chamada de hiperinflação – quando os preços saem de controle e corroem pesadamente o poder de compra.

Como fica o financiamento quando a inflação está alta?

Uma inflação elevada, que pode prejudicar o poder de compra do brasileiro quando os salários não acompanham sua alta, torna mais delicada qualquer decisão sobre o que fazer com o dinheiro – inclusive no financiamento imobiliário. Em momentos nos quais a inflação está alta, os diferentes indexadores de crédito imobiliário também podem estar passando por mudanças rápidas.

Com a inflação acumulada tendo batido a casa dos dois dígitos em 2021, o financiamento também sente. A inflação alta, que já significa uma elevação mais forte dos preços para o consumidor, também levou a um rápido aumento da taxa Selic para tentar segurar o IPCA. Isso também aumenta o custo de operações de crédito como empréstimos e financiamentos.

Para quem financia um imóvel, quem mais sente esse baque é quem vinculou as parcelas do financiamento imobiliário ao IPCA. As altas na inflação, que em diferentes momentos ficaram na casa de 1% ao mês, também fizeram subir o custo das parcelas a serem pagas para arcar com a dívida. 

Financiamento indexado pela inflação: o que fazer quando o IPCA está alto?

Quem tem o financiamento indexado pela inflação sente o peso da alta do IPCA nas parcelas. Nesse caso, é interessante ver o quão viável é avaliar outras possibilidades, como atrelar o financiamento à TR.

Na prática, isso é possível ao negociar a mudança com o banco com o qual você financia. Não são todos que permitem essa troca. Em caso negativo, outra possibilidade é buscar a portabilidade do financiamento e a troca de banco/instituição financeira. Em último caso, existem já precedentes de buscar resolver a questão na Justiça.

Mas independente de ter o financiamento indexado pela inflação ou pela TR, por exemplo, vale avaliar se qualquer mudança que hoje parece valer a pena também será vantajosa mais à frente. Vale pesquisar e questionar: será que a inflação continuará alta? Vale a pena fazer uma troca por outra modalidade que pode estar mais cara daqui a um tempo? Como ficará a amortização? Meu prazo de financiamento torna uma troca do tipo viável?

Planejamento cuidadoso garante tranquilidade no financiamento do seu imóvel

Quando a gente financia um imóvel, sempre pode se surpreender com o quanto o Custo Efetivo Total do financiamento é capaz de variar. Fazer escolhas em termos de prazos, amortização e indexadores nem sempre é fácil, quanto mais em tempos nos quais a economia passa por dificuldades – mas ser acompanhado por especialistas ao longo do processo facilita todas as decisões. 

Na Loft, nosso time de profissionais garante que você obtenha as melhores condições de financiamento existentes no mercado quando você financia um imóvel do nosso catálogo. Nossa equipe qualificada – que atende de forma gratuita e digital – procura os melhores bancos parceiros, negocia a aprovação de crédito em seu nome e te orienta em todos os passos para fechar o melhor negócio que você poderia fazer. Faça agora mesmo uma simulação de financiamento imobiliário!

Bateu aquela dúvida na matéria que você leu? Deixe nos comentários que o Time Loft responde!

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