Ter uma casa ou um apartamento é o sonho de grande parte das pessoas. Porém, muitas vezes, o custo para adquirir uma propriedade pode se tornar um obstáculo para a realização dessa meta. Afinal, é preciso desembolsar uma quantia considerável de dinheiro para concluir o negócio.
Por conta disso, o mercado imobiliário tem trabalhado em alternativas e soluções para facilitar o acesso a esse objetivo. É nesse contexto que surge a tendência de tiny house — você já ouviu falar sobre ela? Essa é uma opção de moradia que ganha cada vez mais adeptos.
Continue a leitura deste artigo e descubra o que é uma tiny house, quais as suas características e modelos, entre outros aspectos desse tipo de habitação. Acompanhe!
- O que é e como funciona uma tiny house?
- Qual é a história dessa tendência?
- Quais são as principais características das tiny houses?
- Quais são as vantagens e desvantagens do modelo de minicasa?
- Quais são os modelos de tiny houses existentes?
- Qual é o preço médio de uma tiny house?
- Como saber qual modelo de tiny house é o certo para você?
O que é e como funciona uma tiny house?
Uma tiny house, também conhecida como microcasa ou minicasa, é uma forma de moradia que se destaca pelo seu tamanho reduzido e pela utilização eficiente do espaço. Trata-se de um modelo de residência projetado para oferecer uma solução de habitação compacta e sustentável.
Geralmente, a tiny house é construída em um tamanho que varia de 10 a 40 metros quadrados. O desafio desse modelo, portanto, é proporcionar um espaço habitável funcional e confortável, concorda?
Embora o tamanho da casa seja pequeno em comparação com as residências tradicionais, as tiny houses são projetadas de forma inteligente. Dessa maneira, é possível maximizar e aproveitar o espaço disponível.
Cada item nos ambientes de uma tiny house é pensado nos mínimos detalhes para proporcionar conforto, aconchego, qualidade de vida e funcionalidade. Além desses pontos, é válido destacar que as tiny houses são normalmente pré-fabricadas e, por isso, costumam ficar prontas em apenas alguns meses.
Ademais, é comum que sejam materiais leves, sustentáveis e de baixo custo em sua construção. Outra prática recorrente é a aplicação de técnicas de construção sustentáveis. Entre elas, vale destacar:
- aproveitamento da luz natural;
- instalação de sistemas eficientes de aquecimento e resfriamento;
- incorporação de recursos de captação de água da chuva;
- instalação de equipamentos para geração de energia solar.
Ao avaliar essas características das tiny houses, é possível identificar a diferença entre elas e outras construções que são apenas pequenas, certo? Nesse caso, o destaque está nos objetivos de escolher uma minicasa para viver e no foco em funcionalidade e sustentabilidade.
Por fim, vale ressaltar que as tiny houses podem ser construídas de duas formas. A primeira opção é em um terreno, o que oferece a estabilidade de uma moradia convencional. Já a alternativa é construí-la sobre rodas, modelo ideal para quem busca mobilidade e ter uma vida nômade.
Qual é a história dessa tendência?
A história das tiny houses, como são conhecidas, surgiu nos Estados Unidos, no final da década de 1990. Na época, o escritor Jay Shafer dizia não estar satisfeito com a residência na qual morava e decidiu viver de forma mais simples e minimalista.
A partir disso, ele começou a projetar a sua própria casa em uma escala menor, que pudesse ser personalizada e adequada às suas necessidades individuais. Essa foi a semente do que mais tarde se tornaria o movimento das tiny houses.
Em 1999, Shafer fundou a Tumbleweed Tiny House Company. O objetivo era projetar e construir casas pequenas de alta qualidade. Assim, o design considerado inovador das minicasas, que enfatizava o uso inteligente do espaço e a funcionalidade eficiente, ganhou popularidade rapidamente.
Por meio da Tumbleweed, Shafer começou a oferecer planos de construção, workshops e consultorias para ajudar outras pessoas a construírem suas próprias tiny houses. Em 2002, o escritor publicou o livro “The Small House Book.”
Na obra, ele compartilhava suas ideias, projetos e filosofias sobre as tiny houses. Esse livro se tornou uma referência para os interessados em explorar esse estilo de vida alternativo.
Desde então, Shafer continuou a promover o movimento das tiny houses a partir de palestras, entrevistas e participação em programas de TV. Ele se tornou uma figura influente e um defensor das casas pequenas, destacando os benefícios que elas podem oferecer aos moradores e à sociedade.
Além dessa contribuição de Shafer, vale ressaltar que o movimento das tiny houses se popularizou ainda mais por conta da crise nos EUA, em 2008.
Na época, muitas pessoas foram afetadas pela recessão econômica e buscaram soluções mais acessíveis para moradia. Como resultado, elas passaram a buscar projetos de arquitetura e construção de casas pequenas e de baixo custo.
Como o movimento das tiny houses se manteve?
As tiny houses seguiram como uma forte tendência para habitação em diversas partes do mundo. Ao longo dos anos, os entusiastas desse tipo de moradia têm compartilhado suas experiências e projetos por meio de blogs, programas de TV e redes sociais.
Consequentemente, a divulgação ajudou a espalhar a ideia e a inspirar outras pessoas a considerarem esse modelo de casa, adotando esse estilo de vida alternativo. Ainda, com a crescente popularidade das tiny houses, cada vez mais empresas têm dado atenção a esse mercado em potencial.
Com a adesão da indústria da construção a esse modelo, surgem novidades e avanços em termos de design e uso de materiais. Desse modo, a tiny house vem se tornando uma opção cada vez mais viável de habitação sustentável.
Quais são as principais características das tiny houses?
Após conhecer a história e origem das tiny houses, é válido saber quais são as principais características desse modelo de casa com mais detalhes.
Confira!
Tamanho compacto
Como você viu, as tiny houses são projetadas para ter até 40 m². Ou seja, o tamanho desse tipo de casa é mais compacto em comparação com residenciais convencionais.
Móveis embutidos, dobráveis e planejados
Por terem um espaço disponível menor do que casas tradicionais, os projetos de tiny houses precisam ser muito bem planejados para a construção. Para otimizar o espaço reduzido, esse tipo de moradia costuma contar com móveis embutidos, dobráveis e personalizados.
Isso porque eles podem ser encaixados em diferentes áreas da casa e ter múltiplas utilidades. Vale destacar que a funcionalidade da mobília é essencial nesses projetos, podendo apresentar duas, três ou mais utilidades.
Ademais, diversos recursos de armazenamento são integrados nas paredes, sob as escadas, em nichos e em áreas ocultas. Tudo é planejado para aproveitar o espaço de forma eficiente e inteligente.
Ambientes integrados
Por último, outra característica marcante das tiny houses é que normalmente elas possuem ambientes integrados, como sala de estar, cozinha e área de dormir em um único espaço aberto. Essa disposição ajuda a promover a sensação de amplitude e facilita o fluxo entre os diferentes espaços.
Dependendo do projeto, podem ser utilizadas divisórias móveis ou dobráveis para criar áreas mais privadas. Essa decisão fica a critério de cada proprietário, beleza?
Quais são as vantagens e desvantagens do modelo de minicasa?
Sabendo quais são as principais características de uma tiny house, é interessante conhecer as vantagens e desvantagens desse modelo de moradia. Com a análise dos prós e contras dessa opção, será mais fácil entender se as minicasas combinam com o seu estilo de vida. Veja!
Custo reduzido
As tiny houses podem ter um custo de construção elevado em relação a projetos de casas tradicionais. Isso porque elas demandam a elaboração de projetos diferenciados, personalizados e até uso de tecnologias mais avançadas em busca de sustentabilidade, tornando-as casas inteligentes.
No entanto, depois de prontas, as minicasas tendem a ter despesas menores de manutenção. Afinal, elas podem exigir menor consumo de energia, água e aquecimento, por exemplo. Elas também são mais fáceis de limpar e costumam exigir menos reparos.
Quando as tiny houses são construídas em terreno próprio, podem oferecer uma vida financeira mais estável para os proprietários, evitando gastos com aluguel ou um financiamento imobiliário. Logo, é possível economizar dinheiro e até investir em outros aspectos que consideram importantes para suas vidas.
Sustentabilidade
Outra vantagem que vale ser destacada sobre uma tiny house é o foco na sustentabilidade. Grande parte dessas moradias são construídas usando materiais com apelo ecológico, como madeira de reflorestamento e elementos reciclados.
Além disso, devido ao seu tamanho reduzido, as tiny houses consomem menos recursos naturais durante a construção. Se o projeto contar com uso de energia solar e reaproveitamento de água da chuva, por exemplo, ele contribui ainda mais com a sustentabilidade da minicasa.
Eficiência energética
Como você entendeu, grande parte das tiny houses é projetada para ser energeticamente eficiente. Essa decisão faz parte do movimento em busca de uma vida mais sustentável, que é uma das bases dessa tendência. Isso pode incluir:
- isolamento térmico de alta qualidade;
- uso de energia renovável (como painéis solares);
- sistemas eficientes de aquecimento e resfriamento, bem como iluminação LED de baixo consumo energético.
Ambiente intimista e minimalista
Outro ponto que vale ser mencionado sobre as tiny houses é que normalmente elas oferecem um ambiente mais intimista. Elas também refletem um estilo de vida minimalista, no qual os moradores valorizam experiências e simplicidade, em vez de acumular bens materiais.
Personalização e criatividade
Embora as tiny houses sejam pequenas, é válido destacar que elas podem ser personalizadas de acordo com as necessidades e preferências de cada pessoa. Antes da sua construção, os futuros proprietários têm a liberdade de projetar e adaptar os espaços da forma como gostariam.
Então, além de permitir a expressão da criatividade e da individualidade, é possível criar uma moradia única, que reflita o gosto, estilo e os interesses dos moradores.
Liberdade e mobilidade
Uma característica marcante das tiny houses — em especial, do modelo sobre rodas — é a liberdade e mobilidade que elas oferecem. Isso porque esse tipo de moradia permite escolher diferentes locais para viver e experimentar um estilo de vida nômade.
Por não ser muito grande, a tiny house pode ser transportada e realocada com certa facilidade. Assim, os moradores têm mais flexibilidade para mudar de local de residência conforme desejado, explorar diferentes áreas e se adaptar a estilos de vida diversos.
Ainda, a mobilidade das tiny houses pode proporcionar a oportunidade de viver em contato com a natureza e desfrutar de viagens. Essas características também estão entre os pilares dessa tendência.
Mais qualidade de vida
Mais um aspecto relevante das tiny houses é que elas podem gerar mais qualidade de vida aos seus moradores. Esse fator é beneficiado porque ao morar nesse tipo de habitação, é possível viver de forma mais leve, simples e equilibrada.
Quem tem a possibilidade de trabalhar em home office, por exemplo, pode ser bastante beneficiado por essa opção de moradia. Afinal, é possível sair dos grandes centros, escolhendo regiões onde há menos barulho e necessidade de deslocamentos.
Agora, é válido saber que também existem algumas desvantagens em relação às tiny houses. Conheça as principais, a seguir!
Espaço limitado
A principal desvantagem de uma tiny house é o espaço reduzido. Embora o tamanho seja o pilar mais marcante dessa tendência, é preciso considerar o desafio de lidar com a falta de espaço para armazenar pertences, realizar atividades diárias e receber visitas.
Para viver nesse tipo de moradia, é necessário um estilo de vida minimalista e a capacidade de se adaptar a um ambiente limitado.
Falta de privacidade
Devido ao seu tamanho compacto, as tiny houses costumam oferecer menos privacidade em comparação com casas convencionais. Essa questão pode ser incômoda, especialmente, se houver mais de uma pessoa morando no espaço.
Isso ocorre porque áreas como o quarto e o banheiro, por exemplo, ficam ainda mais próximos. Ademais, a falta de ambientes separados pode tornar difícil encontrar um momento tranquilo e privado dentro da casa. Portanto, antes de investir em uma tiny house, é preciso considerar se você conseguiria se adaptar à falta de privacidade.
Limitações para famílias grandes
Ligado ao tópico anterior, é válido ressaltar que as tiny houses são geralmente projetadas para acomodar, no máximo, três pessoas. Se você tem uma família grande ou pretende aumentá-la no futuro, talvez seja difícil encontrar espaço adequado para todos na minicasa.
Por exemplo, as áreas de convivência podem ficar apertadas e pode haver limitações relacionadas a quartos separados e ambiente para crianças brincarem. Portanto, essa é uma questão que deve ser bem avaliada ao optar por essa moradia.
Restrições de mobilidade
Embora alguns modelos de tiny houses sejam móveis, vale observar que pode haver restrições em relação aos locais onde elas podem ser estacionadas e ocupadas. Algumas regiões têm regras que limitam a permanência por determinado período ou proíbem sua ocupação em certas áreas.
Por conta dessas situações, os moradores podem ter dificuldades em escolher onde viver e se estabelecer. Também será necessário pesquisar e planejar cuidadosamente os deslocamentos entre regiões.
Limitação de mercado no Brasil
Por fim, outra desvantagem relacionada às tiny houses é que esse mercado, embora em crescimento, ainda é limitado no Brasil. Não há muitas empresas e profissionais de arquitetura e urbanismo especializados em desenvolver projetos desse tipo de casa no país.
Esse modelo está mais desenvolvido e consolidado em lugares como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. No entanto, esse não precisa ser um impedimento para que você busque um projeto de minicasa, contribuindo para aquecer o mercado nacional de tiny houses, certo?
Quais são os modelos de tiny houses existentes?
Agora que você conhece as principais características, vantagens e desvantagens de uma tiny house, confira os modelos existentes desse tipo de casa. São três principais: minicasa fixa, sobre rodas e transportável. Veja só!
Tiny house fixa
A tiny house fixa é construída em um terreno, com fundação permanente, assim como uma casa convencional. Por conta disso, é um modelo que exige o pagamento de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
Essas tiny houses são ideais para pessoas que desejam ter um espaço compacto e funcional, sem a necessidade de mobilidade. Elas também:
- costumam ser maiores do que as tiny houses móveis;
- oferecem mais estabilidade e espaço para acomodar recursos, como sistemas de encanamento e eletricidade;
- permitem uma maior variedade de designs e opções de personalização.
Tiny house sobre rodas
Como o próprio nome indica, uma tiny house sobre rodas é construída em uma estrutura que permite sua mobilidade, ou seja, um chassi. Essas casas são projetadas para serem rebocadas por um veículo e podem ser movidas de um local para outro.
As minicasas sobre rodas são geralmente mais leves e menores, devido às restrições de peso e dimensões para transporte seguro nas estradas. Por outro lado, elas proporcionam liberdade e flexibilidade para viajar e mudar de localização conforme necessário.
Já que elas não ficam fixas em um terreno e não ter motor, como um automóvel, quem tem essa tiny house não precisa pagar IPTU e nem IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Porém, é necessário estar em conformidade com o que determinam órgãos como:
- o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia);
- a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito).
Essa exigência deve ser atendida porque eles estabelecem regras e condições referentes a medidas e sinalizações para o trânsito em vias públicas, como acontece com os trailers.
Tiny house transportável
Por fim, o terceiro modelo de tiny house é o transportável. Ele é uma opção intermediária entre as fixas e sobre rodas.
Nessa alternativa, as casas são construídas em uma estrutura que permite o transporte, mas geralmente elas são maiores e mais pesadas do que as tiny houses sobre rodas. Elas podem ser desmontadas e transportadas para diferentes locais, oferecendo certa mobilidade.
A tiny house transportável pode ser içada e colocada em um caminhão para ser levada a outra localidade. Porém, ao contrário das casas sobre rodas, não há permissão para legalizá-la como um veículo — você não pode transitar com ela pelas estradas a qualquer momento.
Esse tipo de moradia é ideal para pessoas que desejam a opção de mover a casa ocasionalmente, mas não com a mesma frequência de uma tiny house sobre rodas.
Qual é o preço médio de uma tiny house?
Uma curiosidade comum às pessoas que pesquisam sobre as tiny houses diz respeito ao preço desses projetos. Do mesmo modo que acontece com as casas e apartamentos, a quantia investida nesse tipo de moradia costuma variar.
No Brasil, o preço de uma tiny house geralmente parte de R$ 50 mil e pode chegar a mais de R$ 150 mil. O investimento pode ser maior ou menor, dependendo de fatores como o modelo de moradia escolhido, as características do projeto e os tipos de materiais utilizados para construção.
Além desses aspectos, o preço pode variar de acordo com a localização da tiny house, caso ela seja construída em um terreno. Portanto, quem tem interesse nesse tipo de habitação deve buscar um orçamento mais preciso, fazendo pesquisas e entrando em contato com empresas que fabricam essas casas.
Como saber qual modelo de tiny house é o certo para você?
Ao longo do artigo você aprendeu que as tiny houses podem oferecer diversas vantagens aos seus moradores. Contudo, como você viu, existem diferentes modelos desse tipo de casa. Sendo assim, se você pensa em investir um dia nessa moradia, é importante saber qual opção escolher.
Existem tiny houses para todos os perfis — desde famílias e casais até pessoas que moram sozinhas e trabalham em home office. Por esse motivo é essencial que você considere os fatores a seguir para tomar uma decisão adequada em relação à escolha do modelo dessa habitação!
Pense nas suas necessidades pessoais
O primeiro e principal ponto para escolher o modelo certo de tiny house é avaliar as suas necessidades e preferências pessoais. Além disso, é fundamental levar em conta o número de pessoas que viverão na casa e quais são suas atividades diárias.
Considere o seu estilo de vida
Além de pensar nas suas necessidades pessoais, você deve considerar o seu estilo de vida para escolher um modelo de tiny house. Se você trabalha de forma remota, gosta de viajar e viver como nômade, a opção sobre rodas pode fazer bastante sentido.
Por outro lado, se você quer mais estabilidade e um endereço definido para morar, o modelo fixo pode ser mais adequado. Por fim, não deixe de considerar o seu orçamento, ok?
Ao observar esses fatores, você estará muito mais preparado para escolher o modelo certo de tiny house para viver. Lembre-se de que cada pessoa tem preferências diferentes. Então invista em uma casa que atenda aos seus requisitos e proporcione um lar confortável e funcional para você.
Uma tiny house é uma opção de moradia mais compacta e acessível, que tem despertado o interesse de muitas pessoas no Brasil e no mundo. A partir das informações que você conferiu neste artigo, avalie se ela é uma possibilidade que faz sentido para o seu caso.
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